Livro de Filipenses

Autor: Paulo, o apóstolo.

Data: Incerta. Provavelmente tenha sido escrita em Roma, ano 60-64 d.C.

A Igreja: A igreja filipense era uma igreja ideal em muitos sentidos. Era agradecida e bondosa. Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária, em meio a uma tempestade de perseguições. Os começos da obra se limitavam a umas poucas mulheres que se reuniam perto do rio. Lídia, uma vendedora de púrpura, foi a primeira convertida, mas logo se uniram a ela o carcereiro de Filipos e sua família. Estes, e talvez uns poucos mais, se converteram no núcleo da igreja.

Características da Carta: Esta é uma carta de amor espiritual à igreja, cheia de entranhável carinho e gratidão. Escrita em circunstâncias difíceis enquanto Paulo estava prisioneiro. A carta ressalta a vitória e o gozo. Gozo na oração, 1:4; no evangelho, 1:18; na comunhão cristã, 2:1-2; nos sacrifícios pela causa, 2:17-18; no Senhor, 3:1; no cuidado entranhável pela igreja, 4:10.

Mensagem Central:

Jesus Cristo.

Cap. 1.

  1. Como a fonte de fruto espiritual, v. 11.
  2. Como o tema da pregação, v. 18.
  3. Como a motivação maior do serviço cristão, vv. 20-21.

Cap.2.

  1. Ao exibir único espírito e exemplo perfeitos, vv. 5-11.

Cap. 3.

  1. O conhecimento de quem é o supremo prêmio pelo qual lutar na vida, vv. 7-14.
  2. A cuja aparência os corpos dos crentes serão semelhantes, vv. 20-21.

Cap.4.

  1. Cujo poder é limitado na vida do crente, v. 13.
  2. Quem é o canal de provisões divinas para cada necessidade, v. 19.

Sinopse:

Cap. 1.

  1. A saudação, vv. 1-7.
  2. Uma declaração pessoal do apóstolo de sua vida interior e de sua atitude perante a igreja.
    1. Seu interesse profundo pelo seu desenvolvimento espiritual, vv. 8-11.
    2. A certeza de que suas cadeias têm sido uma bênção para muitos, vv. 12-19.
    3. Sua esperança e seu desejo de que, qualquer que seja o resultado de seu encarceramento, Cristo seria exaltado pela sua vida ou pela sua morte,v. 20.
    4. Sua compreensão da bênção da morte para o crente. Não obstante, ao sentir que sua obra não estava terminada esperava visitar a igreja filipense uma vez mais, vv. 21-25.
    5. Seu interesse principal é pela fidelidade da igreja em meio à perseguição de que é objeto, vv. 27-30.

Cap. 2.

  1. Exortações acerca da vida e do caráter cristãos.
    1. A unidade, a humildade e o esquecimento de si mesmos, vv. 1-4.
    2. Buscar a mente de Cristo, vv. 5-13.
    3. Cooperar com Deus, ocupando-nos de nossa salvação pessoal, e a viver como seus filhos irrepreensíveis num mundo de maldade, vv. 12-16.
  2. Recomendação do apóstolo e de seus mensageiros, Timóteo e Epafrodito, vv. 19-30.

Cap. 3.

  1. Advertências contra os judaizantes, 1-3.
  2. Narrativa das experiências do apóstolo.
    1. Um judeu privilegiado e fervoroso, que tinha considerado todos os valores da justiça da lei como esterco, a fim de aceitar a justiça pela fé em Cristo, vv. 4-9.
    2. Sua ambição suprema era a de conhecer a Cristo, participar de sua ressurreição, e alcançar o alvo final de um caráter semelhante ao de Cristo, vv. 10-14.
  3. Outras exortações à igreja:
    1. Seguir o exemplo apostólico, vv. 15-17.
    2. Ter cuidado dos inimigos da cruz. vv. 18-19.
    3. Ser cidadãos do céu, e esperar uma grande transformação na vinda do Senhor, vv. 20-21.

Cap. 4.

  1. Manter a firmeza, a unidade, a ajuda, a gentileza; estar livres do afã, orar e elevar a maneira de pensar, vv. 1-8.
  1. Palavras finais de apreço, uma promessa de provisão divina para cada necessidade; as saudações e a bênção, vv. 10-23.