Livro de Romanos

Autor: O apóstolo Paulo.

Destinatários: Os cristãos romanos, 1:7.

Texto Chave: 1:16; 5:1.

A carta pode ser dividida em duas seções principais: Parte I. Doutrinária, caps. 1-11. Parte II. Prática, caps. 12-16.

Tema Principal: Parte I: O plano da salvação. A justificação pela fé e a santificação através do Espírito Santo. Parte II: Exortações, principalmente acerca dos deveres cristãos.

Um Poderoso Argumento:

Na parte I, o apóstolo prova que todo ser humano está rodeado de três muros insuperáveis.

  1. O muro da culpabilidade universal, caps.1-3.
  2. O muro das tendências pecaminosas e das concupiscências carnais, 7:15-24.
  3. O muro da eleição soberana de Deus, 9:7-18.

Em meio ao seu argumento de que é terrível a situação do homem natural, ele a acentua as portas da misericórdia divina mediante a provisão do plano de salvação, através das quais todos os que desejam podem escapar dos iminentes juízos de Deus.

Cadeia Chave: mostra a corrente do pensamento, 1:16; 3:22-23, 28;4:3, 5:1, 18;9:31-32; 10:3-4,6-9.

Sinopse:

Parte I: O plano da salvação.

  1. Sua necessidade, fundamentada na culpabilidade universal da humanidade:
    1. Do mundo dos gentios, 1:18-2:16.
    2. Do mesmo modo os judeus, sob a condenação da lei, 2:17 a 3:20.
    3. Todos são pecadores, 3:23.
  2. Seu método, justificação ou justiça pela fé 3:21-28.
    1. É universal, 3:29-30.
    2. Honra a lei, 3:31.
  3. Ilustrado na vida de abraão, cap. 4.
    1. Independente das obras, vv. 1-6.
    2. Independente das ordenanças, vv. 9-12.
    3. Separado da lei, vv. 13-25.
  4. Suas bênçãos se tornam efetivas através do amor de Deus, que é manifestado no sacrifício da morte de Cristo, vv. 5:1-11.
  5. Explica o alcance do dom gratuito da salvação, 5:12-21.
  6. O dom gratuito não estimula a prática do pecado, mas, pelo contrário, requer a crucificação da natureza corrupta do homem e uma vida de serviço santo a Deus, 6:1-23.
  7. No capítulo sete, Paulo fala claramente da luta com as tendências pecaminosas e os desejos da carne. Se ele se refere às próprias experiências antes ou depois de sua conversão, é uma questão que divide os eruditos da Bíblia. Todos, entretanto, concordam que o texto descreve vividamente o que ocorre no coração humano, 7:7-24.
  8. Temos, no capítulo oito, a descrição culminante do plano da salvação. É uma nova vida espiritual de liberdade e justiça por meio da fé em Cristo. Este é um dos grandes capítulos espirituais da Bíblia, no qual o Espírito Santo é mencionado dezenove vezes.
  9. Parênteses: A grande preocupação de Paulo por seu próprio povo, 9:1-5.
  10. O ministério da eleição divina e o trato de Deus com Israel
    1. Os privilégios especiais de Israel, 9:4-5.
    2. A distinção entre os descendentes naturais de Abraão e os espirituais, 9:6-13.
    3. O ministério da soberania divina, 9:14-24.
    4. Os profetas predisseram o fracasso dos judeus em viver de acordo com seus privilégios; o chamado aos gentios e sua aceitação do plano divino de justificação pela fé 9:25-33.
  11. A má interpretação que os judeus fizeram do plano divino, resultou na sua justiça própria, 10:1-3.
  12. Explicação do plano de salvação pela fé e a promulgação de sua aplicação universal, 10:4-18.
  13. O relacionamento de Deus com Israel, 10:19-11:12.
  14. Os gentios são advertidos a não jactar-se de seus privilégios, e a cuidar-se para não cair em condenação, 11:13-22.
  15. Profecia da restauração de Israel e a declaracão de que os mistérios dos caminhos de Deus são insondáveis, 11:23-36.

Parte II: Prática. Contém principalmente exortações e instruções acerca dos deveres cristãos, caps. 12-16.

Cap. 12. Este capítulo apresenta um dos melhores resumos dos deveres cristãos encontrados na Escritura. Pode-se obter um estudo mais completo consultando os temas à margem desse capítulo nesta Bíblia.

Cap. 13:

  1. Deveres cívicos e sociais, vv. 1-10.
  2. O dever de viver na luz, vv. 11-14. Caps.14:1 a 15:7. Deveres para com o fraco.
  3. Não devemos julgá-los, 14:1-13.
  4. Devemos ter cuidado em não ofendê-los, 14:15-23.
  5. Devemos ajudá-los e não agradar-nos a nós mesmos, 15:1-7.

Pensamentos Finais:

Principalmente experiências pessoais e saudações.

Cap. 15 (Cont.)

  1. Razões para dar graças da parte dos gentios, e a propagação do ministério do apóstolo entre eles, vv. 8-21.
  2. O desejo de Paulo de visitar Roma e sua saudações a vários amigos cristãos, 15:22-16:16.
  3. Palavras finais e bênção, vv. 17-27.